Do local para o global
Promover o uso de madeira certificada ambientalmente e torná-lo obrigatório em 100% das obras públicas até 2012 é meta da Agenda 21 Local de Barcelona.
Objetivos gerais
Assumir as nossas responsabilidades
globais pela paz, justiça, equidade, desenvolvimento sustentável e proteção do
clima.
Objetivos
específicos
•Elaborar e seguir uma abordagem
estratégica e integrada para minimizar as alterações climáticas, e trabalhar
para conseguir níveis sustentáveis de emissões de gases geradores do efeito
estufa;
•Integrar a política de proteção
climática nas nossas políticas de energia, de transportes, de consumo, de resíduos, de agricultura e
de florestas;
•Disseminar informações sobre as
causas e os impactos prováveis das alterações climáticas, e integrar medidas de
prevenção na nossa política referente às alterações climáticas;
•Reduzir o nosso impacto no ambiente
global e promover o princípio da justiça ambiental;
•Reforçar a cooperação internacional
de cidades e desenvolver respostas locais para problemas globais em parceria
com outros governos locais e regionais, comunidades e outros atores relevantes.
O que entendemos
por do local para o global
O local e o global são cada vez mais
articulados. Com a conectividade planetária, a revolução nos meios de
comunicações e a modernização dos meios de transporte, vivemos todos conectados
no mundo ao mesmo tempo em que o espaço privilegiado de ação é o local. Tem-se
traduzido esta visão na expressão “pensar globalmente e agir localmente”.
Pequenos produtores de tilápia de Piraí
exportam para o Japão e negociam online; a produção científica circula no mundo;
na favela de Antares, no Rio de Janeiro, jovens conectados em banda larga
produzem design, prestam serviços de informática à distância. Nem tudo se
globalizou: a escola do bairro, a arborização das ruas, o médico da família, a
riqueza cultural da nossa cidade, a construção das casas, o
hortifrutigranjeiro, a segurança das pessoas. São inúmeras as atividades, particularmente
ligadas à qualidade de vida, que dependem do local. Articular de forma
inteligente o local, o regional, nacional e global faz parte dos novos desafios.
Em 1982 foi formada a Organização de Prefeitos
pela Paz (Mayors of Peace) para promover a solidariedade e a boa vontade entre
as cidades ao redor do mundo. O foco, atualmente, é um esforço intensivo para
eliminar as armas nucleares até 2020.
Fonte:mayorsforpeace.org
Acordo Mundial de Prefeitos e Governos
Locais pela Proteção do Clima:
prefeitos de diversas cidades no mundo e governos locais convocaram todos os governos nacionais para trabalharem em conjunto na Convenção das Nações Unidas sobre Mudança do Clima para o comprometimento com a meta de manter em até 2 graus Celsius o limite do aumento da temperatura na superfície terrestre.
prefeitos de diversas cidades no mundo e governos locais convocaram todos os governos nacionais para trabalharem em conjunto na Convenção das Nações Unidas sobre Mudança do Clima para o comprometimento com a meta de manter em até 2 graus Celsius o limite do aumento da temperatura na superfície terrestre.
Fonte: globalclimateagreement.org
Promover o uso de madeira certificada ambientalmente e torná-lo obrigatório em 100% das obras públicas até 2012 é meta da Agenda 21 Local de Barcelona.
Já acontece
Rede Espanhola de Cidades pelo Clima A
Rede criada em 2004 é um instrumento de coordenação e de impulso para as
políticas locais na luta contra as alterações climáticas nas cidades espanholas. Também
favorece relações com empresas europeias e da América Latina comprometidas com
o projeto, com o fornecimento de soluções e medidas para reduzir as mudanças
climáticas e seus efeitos, atuando também na adaptação. Essas ferramentas foram
desenvolvidas com a experiência dos técnicos dos Conselhos Municipais, levando
em conta opiniões, experiências e métodos que resultaram em soluções válidas
para atender o maior número possível de membros, permitindo a troca de
experiências entre municípios.
Objetivos
Contribuir para a redução de emissões
de gases de efeito estufa nas cidades. Para alcançar este objetivo, foi adotado
o planejamento estratégico ambiental como ferramenta que permite a avaliação
dos impactos das atividades humanas realizadas nas cidades e foram implantadas medidas
para minimizar ou reduzir este impacto.
Fonte:redciudadesclima.es /unhabitat.org
Resultados
A rede reunia, até 2008, 236
municípios com um total de 21 milhões de habitantes. Entre suas principais ações, estão boas
práticas nas áreas de ecotecnologia, planejamento urbano, energia, transporte, entre outras. Em
Albacete, por exemplo, há a apresentação obrigatória de um informe com todas as medidas e
projetos em vigor relacionados para o desenvolvimento sustentável da região. Em Ponferrada
placas de energia solar foram instaladas em todos os edifícios municipais. Ferramentas
de apoio como eventos, publicações, documentos e cursos estão disponíveis e são
compartilhados pelos membros da rede para oferecer iniciativas que permitam o cumprimento
do plano da rede de reduzir as emissões de gases de efeito estufa, especialmente
voltados para o âmbito local.
Prevenção e
Gestão de Riscos
O objetivo da iniciativa é estabelecer
uma política de gestão de riscos urbanos baseada no uso de informação e
indicadores. Com início em junho de 2005, os indicadores e informações
relevantes são apurados por meio de um sistema cartográfico. Com o emprego do
sistema SIG (Sistema de Informação Geográfica), a
informação chega ao governo local, seus principais colaboradores e a todos os
agentes implicados, de forma que possam utilizá-la. O sistema cobre as áreas de
riscos naturais, riscos tecnológicos, riscos urbanos e riscos sociais. Os
impactos principais e mais visíveis têm sido o planejamento e legislação do uso
do solo e o planejamento e a gestão ambiental.
Fonte: habitat.aq.upm.es
Cidade: Marselha
País: França
População: 852
mil
Promoção Nacional
de Energias Renováveis
Ao oferecer incentivos financeiros a
produtores de energia renovável, a Alemanha tem estimulado o setor e,
simultaneamente, reduzido as emissões de CO2 . A lei para Fontes de Energia
Renováveis (EEG), de 1991, foi o ponto de partida. Qualquer um que gera energia
a partir de fontes fotovoltaica, eólica ou hidráulica recebe o pagamento da
“tarifa de injeção” do operador local do sistema, que é obrigado a adaptar a
estrutura da rede e a operação para as necessidades das energias renováveis. Em
2006, a Alemanha cortou emissões em 68 milhões de toneladas, como consequência
de toda a energia renovável gerada.
Fonte: c40cities.org/bestpractices/energy/germany_renewables.jsp
País: Alemanha
População: 82
milhões
Cidade livre de
combustível fóssil
Em 1996, a cidade decidiu não depender
mais de combustíveis fósseis. O município fez parcerias com empresas locais,
indústrias e companhias de transporte para atingir esse objetivo. Criaram o compromisso
político para eliminar o uso de combustíveis fósseis e reduzir as emissões de CO2 . A cidade
quis assumir a responsabilidade de mostrar que é possível cuidar do clima,
mesmo em um pequeno município. Um rigoroso planejamento e acompanhamento de
todas as emissões de CO2 foi a receita.
Como resultado, fontes de energias renováveis (como geotérmica e solar , entre
outras) deram conta de cerca de 88% do aquecimento (858 GWh), em 2005, e
serviram para abastecer 51% da cidade, em 2006.
Fonte: sustainablecities.dk/en/city-projects/cases/vaxjo-fossil-fuel-free-city
Cidade: Växjö
País: Suécia
População: 60 mil
Cidade Arejada
Desde 1938, a legislação de Stuttgart
proíbe a obstrução do fluxo de ar que entra na cidade a partir das encostas do
seu entorno. A cidade tem um planejamento estratégico climático visto como um dos
melhores exemplos de gestão de ilhas de calor em todo o mundo. Planejada
respeitando e protegendo a natureza, também explorou padrões de vento natural e
densa vegetação. Mais de 60% da cidade está
coberta de árvores e plantas. A paisagem e a topografia da região são
utilizadas para garantir um ambiente atrativo e confortável para os moradores
da cidade. A aplicação correta de “infraestrutura verde” foi usada para
combater o efeito de ilhas de calor urbanas e beneficiou o meio ambiente,
aumentando a biodiversidade e a qualidade do ar.
Fonte: sustainablecities.dk/en/city-projects/cases/stuttgart-cool-city
Cidade: Stuttgart
País: Alemanha
População: 600
mil
Conexões
Sustentáveis (São Paulo - Amazônia)
Desde outubro de 2008, a iniciativa
busca mobilizar as cadeias de valor dos setores da pecuária, da madeira e da
soja por meio de pactos setoriais para a preservação da Floresta Amazônica e
seus povos. Os documentos determinam para os signatários o financiamento, a
distribuição e a comercialização de produtos com certificação (ou que estejam
em processo de regularização) e provenientes de fornecedores que não façam
parte da Lista Suja do Trabalho Escravo ou de áreas embargadas pelo Ibama. A
prefeitura de São Paulo também se comprometeu com a iniciativa, assinando um
termo de compromisso para que as compras públicas ajudem a preservar a
Amazônia.
Fonte:conexoessustentaveis.org.br
País: Brasil
População: 190
milhões
Táxis Amarelos se
Transformam em Verdes
Mais da metade dos táxis de São
Francisco são híbridos ou utilizam gás natural como combustível. A cidade
aprovou uma lei dando às companhias de táxis quatro anos (até 2012) para
reduzir as emissões de gases em 20% em relação aos níveis de 1990. O consumo de gasolina e petróleo foi reduzido em
aproximadamente 11 milhões de litros por ano e as emissões de gás tiveram queda
de 35 mil toneladas ao ano, o equivalente a tirar aproximadamente 4.700 carros
das ruas.
Fonte:sustainablecities.dk/da/city-projects/cases/san-francisco-yellow-taxis-turn-green?utm_source=newsletter&utm_medium=email&utm_campaign=07-05-2010
Cidade: São
Francisco
País: EUA
População: 810
mil