01 setembro 2012

A UNIÃO PARA UMA COOPERATIVA DE RECICLADORES

PASSOS - MG E REGIÃO ESTÁ PRECISANDO DE UMA COOPERATIVA VOLTADA PARA O MEIO AMBIENTE ENTÃO QUEM SE PREOCUPA PRECISA SE UNIR E DISCUTIR ONDE BUSCAR MEMBROS INTERESSADOS E ARRUMAR CREDITO PARA QUE ISSO ACONTEÇA......


A união para uma cooperativa sobre a reciclagem
A união para uma cooperativa sobre a reciclagem


CONCEITO DE EMPRESA COOPERATIVA: Cooperativa é uma associação autônoma de pessoas que se unem, voluntariamente, para satisfazer aspirações e necessidades econômicas, sociais e culturais, por meio de uma empresa de propriedade coletiva e democraticamente gerida.

Encarando a cooperativa como uma empresa, o ponto de partida é a autogestão. Décadas de centralismo e tutelismo governamental brasileiro levaram as cooperativas e cooperadores, a uma cultura de dependência assistencialista, fazendo com que, ainda hoje, muitos fiquem a esperar paternalismo, incapazes de pensar como empresa auto - sugestionada.

 As empresas só se autogestionam e cumprem com seus objetivos, quando atendem as necessidades dos mercados, com preço, qualidade e efetividade. O erro comumente ocorrido, quando se cria uma cooperativa, é de não se prestar atenção ao seu mercado de atuação, a concorrência interna e externa, a qualidade de seus serviços ou produtos, o atendimento e o preço que oferecerá a seus clientes.

É necessário que o produto ou serviço que a cooperativa vá oferecer, esteja em condições de concorrer no mercado, do contrário não sairão negócios, que não gerarão renda e sem ela, não existirá futuro para a empresa recém formada. Em um ambiente turbulento empresarial, uma cooperativa, no meu entendimento, só conseguirá sobreviver e prosperar se conseguir, pelo menos, realizar o ciclo cooperativista. 

OS PRINCÍPIOS COOPERATIVISTAS: Para participar do desenvolvimento da sociedade de forma consciente e organizada é necessário em grupo como entendemos a vida de nossa comunidade, definindo o futuro que desejamos. Desde o início do cooperativismo a troca de idéias entre as pessoas, para solucionarem problemas comuns, foi colocada como prática necessária e insubstituível.

 Ao se apropriarem do saber as pessoas se apropriam do poder de modificar a realidade de, provando ser possível conquistar pelas próprias mãos um mundo melhor e mais digno. Esse hábito acompanha o crescimento do movimento cooperativista e tornou possível a permanente articulação de seus representantes, enfatizada em sucessivos congressos, desde o século passado.
 
Em 1995, comemorou – se um século de existência da Aliança Coopertiva Internacional – ACI. No congresso comemorativo dessa data histórica, mais uma vez associados de todo o mundo debateram sobre importantes questões para o fortalecimento da prática cooperativista, refletindo sobre os objetivos de sua organizações.


Durante o evento aprovaram conceitos e princípios, não muito diferentes daqueles apresentados pelos pioneiros, mas que devem estar sempre em pauta para que, atualizados e aperfeiçoados, sejam a base das estratégias de desenvolvimento do sistema de cooperativas existentes nos diversos países.

ADESÃO VOLUNTÁRIA E LIVRE: As cooperativas são organizadas à participação de todos, independente de sexo, raça, classe social, opção política ou religiosa. Para participar, a pessoa deve conhecer e decidir se tem condições de cumprir os acordos estabelecidos pela maioria.


GESTÃO DEMOCRÁTICA: Os cooperantes, reunidos em assembléia, discutem e votam os objetivos e metas do trabalho conjunto, bem como elegem os representantes que irão administrar a sociedade.

Cada associado representa um voto, não importando se alguns detenham mais cotas do que outros.

PARTICIPAÇÃO ECONÔMICA DOS MEMBROS: Todos contribuem igualmente para a formação do capital da cooperativa, o qual é controlado democraticamente. Se a cooperativa é bem administrada e obtém uma receita maior que as despesas, esses rendimentos serão divididos entre os sócios até o limite do valor e da contribuição de cada um.

O restante poderá ser destinado para investimentos na própria cooperativa para outras aplicações, sempre de acordo com a decisão tomada na assembléia.

AUTONOMIA E INDEPENDÊNCIA: O funcionamento da empresa é controlado democraticamente. Se a cooperativa é bem administrada e obtém uma receita maior que as despesas, esses rendimentos serão divididos entre o sócio até o limite do valor e da contribuição de cada um.


O restante poderá ser destinado para investimentos na própria cooperativa ou para outra aplicações, sempre de acordo com a decisão tomada em assembléia.


AUTONOMIA E INDEPENDÊNCIA: O funcionamento da empresa é controlado pelos próprios sócios, que são os donos do negócio. Qualquer acordo firmado com outras organizações e empresas deve garantir e manter essa condição.

EDUCAÇÃO, FORMAÇÃO E INFORMAÇÃO: É objetivo permanente da cooperativa destinar ações e recursos para formar seus associados, capacitando – os para a prática cooperativista e para o uso de equipamentos e técnicas no processo produtivo e comercial.
Ao mesmo tempo, buscam informar o público sobre as vantagens da cooperação organizada, estimulando o ensino do cooperativismo nas universidades, mestres e doutores voltados para a administração de empresa.

INTER COOPERAÇÃO: Para o fortalecimento do cooperativismo é importante que haja intercâmbio de informações, produtos e serviços, viabilizando o setor como atividade sócio – econômica.

Por outro lado, organizadas em entidades representativas, formadas para contribuir no seu desenvolvimento, determinam avanços e conquistas para o movimentos cooperativista nos níveis local e internacional.

INTERESSE PELA COMUNIDADE:
As cooperativas trabalham para o bem estar de suas comunidades, através de execução de programas sócio – culturais, realizados em parceria com o governo e outras entidades civis.


COOPERATIVAS E OUTRAS FORMAS SOCIETÁRIAS: 
 Associações/Condomínios e Sidicatos - Adequadas para prestarem serviços a grande número de pessoas que se conhecem e que possuem facilidade para se reunir, voltadas para atividades civis, motivo pelo qual têm sua contabilidade simplificada. Os sindicatos necessariamente devem possuir uma base de sócios que lhes dês representatividade de dentro de sua instância de negociação, uma empresa, um ramo negocial, etc. Quanto aos condomínios, a leitura de sua legislação dá a impressão de que só é adequado a um pequeno número de pessoas, isto levando – se em conta o altíssimo quórum necessário a eventuais correções de rumo. 

COOPERATIVA: É uma sociedade de pelo menos 20 pessoas físicas que constituem um empreendimento para benefício mútuo. As duas normas traduzem a pressuposição de que se trata de uma empresa destinada a finalidades comerciais, constituída por um grande número de pessoas que se conhecem e têm uma certa facilidade para se reunirem com certa frequência. 

LTDA: Empresas de capital por cota de responsabilidade limitada são empresas adequadas para organizarem com finalidade comercial um pequeno número de pessoas que tenham ou não facilidades para se reunir, mas que pressupõem uma praticamente ilimitada confiança no sócio gerente e constante acompanhamento. Pressupõe que o sócio minoritário está disposto a correr os riscos e dividir o lucro ou prejuízo com o sócio majoritário ou controlador. É sujeita à compra agressiva, ou seja, as mudanças bruscas na sua controladoria desde que sócio ou conjunto de sócios que detenham a maioria do capital optem por se desfazer de seu capital na empresa.

S.A.: É um tipo de sociedade por quotas de capital adequado a organizar com finalidades comerciais grande número de pessoas que não se conhecem e têm grande dificuldade para se reunir. Pressupõe que o sócio minoritário está disposto a correr os riscos e dividir o lucro ou prejuízo com o sócio majoritário ou controlador. É sujeita à compra agressiva, ou seja, a mudanças bruscas na sua controladoria desde que sócio ou conjunto de sócios que detenham a maioria do capital optem por se desfazer de seu capital na empresa. O capital é dividido em ações nominais e ações ordinárias, ou seja, ações com direito e sem direito a voto. Assim sendo, normalmente o que ocorre é que o controlador não possuir sequer a maioria absoluta do capital. 

OS TIPOS DE COOPERATIVAS:
Existe atualmente 11 tipos de cooperativas segundo seu campo de ação, ou seja, o tipo de atividade em que as cooperativas operam, conforme a necessidade dos cooperados a que atendem. Há outras denominações genéricas para o que chamamos de tipos de cooperativa, como ramos ou segmentos cooperativistas, que significam a mesma coisa.


 Além das características listadas para cada segmento, as cooperativas têm um objetivo que é comum a todas, mas que, quanto melhor funciona, mais passa despercebido, que é a função reguladora de mercado. A pós a consolidação de uma cooperativa, o normal é que todos os concorrentes regulem seus preços segundo aqueles praticados por esta. Assim sendo, logo que a cooperativa começa a operar, a diferença entre esta e as empresas mercantis é muito grande e logo notada, mas ao longo do tempo estes concorrentes se adaptam a ela. Há também distorções geradas pelo falho sistema de taxas e tributos vigente no país, que favorece a sonegação e prejudica as cooperativas, pois estas são fiéis contribuintes, ao contrário do que prevalece entre a concorrência, o que às vezes permite até que estes pratiquem preços melhores do que os da cooperativa. Os tipo de cooperativas são: AGROPECUÁRIO; CONSUMO; CRÉDITO; EDUCACIONAL; HABITACIONAL; TRABALHO; MINERAL; PRODUÇÃO; SAÚDE; SERVIÇOS; ESPECIAL.
COMO SE CONSTITUI UMA COOPERATIVA:
Para se constituir uma cooperativa deve – se: Elabore uma comissão de constituição; Definir o ramos de atividade; Elaborar um estatuto de funcionamento( manual de procedimento); Definir pré – assembleias; Convidar pessoas qualificadas a desempenhar as funções estratégicas da cooperativa;
Obter assessoria jurídica.


Fonte do texto : Msc. Alexandre Portela Barbosa