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19 maio 2017

REMOÇÃO DOS RESÍDUOS DO CANTEIRO DE OBRA - FLUXO, PROCEDIMENTOS E FORMALIZAÇÃO

Remoção dos Resíduos do Canteiro

A coleta dos resíduos e sua remoção do canteiro devem ser feitas de modo a conciliar alguns fatores, a saber:

I - compatibilização com a forma de acondicionamento final dos resíduos na obra;

II - minimização dos custos de coleta e remoção;

III - possibilidade de valorização dos resíduos;

IV - adequação dos equipamentos utilizados para coleta e remoção aos padrões definidos em legislação.
REMOÇÃO DOS RESÍDUOS DO CANTEIRO DE OBRA - FLUXO, PROCEDIMENTOS E FORMALIZAÇÃO
REMOÇÃO DOS RESÍDUOS DO CANTEIRO DE OBRA - FLUXO, PROCEDIMENTOS E FORMALIZAÇÃO

Fluxo dos resíduos


O quadro abaixo relaciona tipos de resíduo à sua forma adequada de coleta e remoção.

TIPOS DE RESÍDUO
REMOÇÃO DOS RESÍDUOS
Blocos de concreto, blocos cerâmicos, outros componentes cerâmicos, argamassas, concreto, tijolos e assemelhados.
Caminhão com equipamento poliguindaste ou caminhão com caçamba basculante, sempre coberto com lona.
Madeira
Caminhão com equipamento poliguindaste, caminhão com caçamba basculante ou caminhão com carroceria de madeira, respeitando as condições de segurança para a a acomodação da
carga na carroceria do veículo, sempre coberto com lona.
Plásticos (sacaria de embalagens, aparas de tubulações etc.)
Caminhão ou outro veículo de carga, desde que os bags sejam retirados fechados para impedir mistura com outros resíduos na carroceria e dispersão durante o transporte.
Papelão (sacos e caixas de embalagens dos insumos utilizados durante a obra) e papéis (escritório)
Caminhão ou outro veículo de carga, desde que os bags sejam retirados fechados para impedir mistura com outros resíduos na carroceria e dispersão durante o transporte
Metal (ferro, aço, fiação revestida, arames etc.)
Caminhão preferencialmente equipado com guindaste para elevação de cargas pesadas ou outro veículo de carga.
Serragem e EPS (poliestireno expandido, exemplo: isopor).
Caminhão ou outro veículo de carga, desde que os sacos ou bags sejam retirados fechados para impedir mistura com outros resíduos na carroceria e dispersão durante o transporte
Gesso de revestimento, placas acartonadas e artefatos
Caminhão com equipamento poliguindaste ou caminhão com caçamba basculante, sempre coberto com lona.
Solo
Caminhão com equipamento poliguindaste ou caminhão com caçamba basculantes, sempre coberto com lona.
Telas de fachada e de proteção
Caminhão ou outro veículo de carga, com cuidado para contenção da carga durante o transporte.
Materiais, instrumentos e embalagens contaminados por resíduos perigosos (exemplos: embalagens plásticas e de metal, instrumentos de aplicação como broxas, pincéis, trinchas e outros materiais auxiliares como panos, trapos, estopas etc.)
Caminhão ou outro veículo de carga, sempre coberto.

Tabela formatada por Frank e Sustentabilidade

Resíduos não oriundos da atividade construtiva:

TIPOS DE RESÍDUO
REMOÇÃO DOS RESÍDUOS
Restos de alimentos e suas embalagens, copos plásticos usados
e papéis sujos (refeitório, sanitários e áreas de vivência).
Veículos utilizados na coleta pública dos resíduos domiciliares, obedecidos
os limites estabelecidos pela legislação municipal competente.
Resíduos de ambulatório.
Veículos definidos pela legislação municipal competente.

Tabela formatada por Frank e Sustentabilidade

Formalização dos procedimentos

Os coletores de resíduos das obras são os agentes que devem remover os resíduos para os locais de destinação previamente qualificados pelos geradores e, portanto, devem cumprir rigorosamente o que lhes for determinado.

Os aspectos que devem ser considerados nos contratos para prestação de serviços de coleta e remoção são os seguintes:

• quando da utilização de caçambas estacionárias, obediência às especificações da legislação municipal, notadamente nos aspectos relativos à segurança;

• disponibilizar equipamentos em bom estado de conservação e limpos para uso;

• observância das condições de qualificação do transportador (regularidade do cadastro junto ao órgão municipal competente, onde: (As empresas contratadas para o transporte dos resíduos deverão estar cadastradas nos órgãos municipais competentes e isentas de quaisquer restrições cadastrais).

• estabelecer a obrigatoriedade do registro da destinação dos resíduos nas áreas previamente qualificadas e cadastradas pelo próprio gerador dos resíduos (observadas as condições de licenciamento quando se tratar de Áreas de Transbordo e Triagem, Áreas de Reciclagem, Áreas de Aterro para Resíduos da Construção Civil ou Aterros de Resíduos Perigosos);

• condicionar o pagamento pelo transporte à comprovação da destinação dos resíduos.
FONTE DO TEXTO:  gestão ambiental de resíduos de construção civil - cuiaba.mt.gov.br/upload/arquivo/Manual_Residuos_Solidos.

REUTILIZAÇÃO E RECICLAGEM DOS RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL - PROCEDIMENTOS E FORMALIZAÇÃO

Reutilização e reciclagem dos resíduos

Deve haver atenção especial sobre a possibilidade da reutilização de materiais ou mesmo a viabilidade econômica da reciclagem dos resíduos no canteiro, evitando sua remoção e destinação.

REUTILIZAÇÃO E RECICLAGEM DOS RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL - PROCEDIMENTOS E FORMALIZAÇÃO
REUTILIZAÇÃO E RECICLAGEM DOS RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL - PROCEDIMENTOS E FORMALIZAÇÃO

O correto manejo dos resíduos no interior do canteiro permite a identificação de materiais reutilizáveis, que geram economia tanto por dispensarem a compra de novos materiais como por evitar sua identificação como resíduo e gerar custo de remoção.

O quadro abaixo menciona alguns materiais ou resíduos com possibilidade de reutilização e cuidados exigidos.

TIPOS DE MATERIAL OU RESÍDUOS

CUIDADOS REQUERIDOS
PROCEDIMENTO
Painéis de madeira provenientes da desforma de lajes, pontaletes, sarrafos etc.
Retirada das peças, mantendo-as separadas dos resíduos inaproveitáveis.
Manter as peças empilhadas, organizadas e disponíveis o mais próximo possível dos
locais de reaproveitamento. Se o aproveitamento das peças não for próximo do local de geração, essas devem formar estoque sinalizado nos pavimentos
inferiores (térreo ou subsolos),
Blocos de concreto e cerâmicos parcialmente danificados

Segregação imediatamente após a sua geração, para evitar descarte.
Formar pilhas que podem ser deslocadas para utilização em outras frentes de trabalho.
Solo
Identificar eventual necessidade do aproveitamento na própria obra para
reaterros
Planejar execução da obra
compatibilizando fluxo de geração e possibilidades de estocagem e reutilização.
Tabela formatada por Frank e Sustentabilidade

Em relação à reciclagem em canteiro dos resíduos de alvenaria, concreto e cerâmicos, devem ser examinados os seguintes aspectos:

i) volume e fluxo estimado de geração;

ii) investimento e custos para a reciclagem (equipamento, mão-de-obra, consumo de energia etc.);

iii) tipos de equipamentos disponíveis no mercado e especificações;

iv) alocação de espaços para a reciclagem e formação de estoque de agregados;

v) possíveis aplicações para os agregados reciclados na obra;

vi) controle tecnológico sobre os agregados produzidos;

vii) custo dos agregados naturais;

viii) custo da remoção dos resíduos.

A decisão por reciclar resíduos em canteiro somente poderá ser tomada após o exame cuidadoso dos aspectos acima relacionados e uma análise da viabilidade econômica e financeira.

Formalização dos procedimentos

A implantação da Gestão de Resíduos interfere no dia-a-dia de todos os agentes que atuam na obra. Os resultados são obtidos conforme o nível de comprometimento dos operários, empreiteiros e direção da empresa com a metodologia proposta. Desse modo, a adesão dos agentes dependerá de treinamento, capacitação e respeito às novas condições necessárias para a limpeza da obra, triagem e destinação dos resíduos. Cumpre destacar que os construtores, no exercício de suas responsabilidades, precisam contar com os agentes integrantes da cadeia produtiva, inclusive do apoio dos fornecedores de insumos.
Esse compromisso precisa ser formalizado e deve estar expresso nos respectivos contratos, merecendo destaque para os seguintes aspectos:

• evidenciar a necessidade do zelo com a limpeza e a organização permanentes da obra;
• responsabilizar empreiteiros pela má utilização dos insumos, materiais e dispositivos de uso comum;

• obrigar a observância das condições estabelecidas para a triagem dos resíduos;

• compartilhar com o contratado, em casos específicos, a responsabilidade pela destinação dos resíduos, examinando e aprovando solução para destinação e exigindo a apresentação da documentação pertinente;

• avaliar os empreiteiros em relação à limpeza da obra, triagem dos resíduos nos locais de geração, acondicionamento final e destinação (quando for aplicável), atribuindo notas e penalizando os responsáveis por irregularidades.
Fonte do texto:gestão ambiental de resíduos de construção civil - Cuiaba.mt.gov.br/upload/arquivo/Manual_Residuos_Solidos.

18 maio 2017

FLUXO DOS RESÍDUOS EM UMA OBRA DE CONSTRUÇÃO CIVIL - ACONDICIONAMENTO INICIAL E FINAL

Fluxo dos resíduos

Devem ser estabelecidas condições específicas para acondicionamento inicial, transporte interno e acondicionamento final de cada resíduo identificado e coletado. Verifique essas condições.

Acondicionamento inicial

Deverá acontecer o mais próximo possível dos locais de geração dos resíduos, dispondo-os de forma compatível com seu volume e preservando a boa organização dos espaços nos diversos setores da obra. Em alguns casos, os resíduos deverão ser coletados e levados diretamente para os locais de acondicionamento final.

FLUXO DOS RESÍDUOS EM UMA OBRA DE CONSTRUÇÃO CIVIL - ACONDICIONAMENTO INICIAL E FINAL
FLUXO DOS RESÍDUOS EM UMA OBRA DE CONSTRUÇÃO CIVIL - ACONDICIONAMENTO INICIAL E FINAL


TIPOS DE RESÍDUO
ACONDICIONAMENTO INICIAL
Blocos de concreto, blocos cerâmicos, argamassas, outros componentes cerâmicos, concreto, tijolos e assemelhados.
Em pilhas formadas próximas aos locais de geração, nos respectivos pavimentos.
Madeira
Em bombonas sinalizadas e revestidas internamente por saco de ráfia (pequenas peças) ou em pilhas formadas nas proximidades da própria bombona e dos dispositivos para transporte vertical (grandes peças).
Plásticos (sacaria de embalagens, aparas de tubulações etc.)
Em bombonas sinalizadas e revestidas internamente por saco de ráfia.
Papelão (sacos e caixas de embalagens dos insumos utilizados durante a obra) e papéis (escritório)
Em bombonas sinalizadas e revestidas internamente por saco de ráfia, para pequenos volumes. Como alternativa para grandes volumes: bags ou fardos.
Metal (ferro, aço, fiação revestida, arame etc.)
Em bombonas sinalizadas e revestidas internamente por saco de ráfia ou em fardos.
Serragem
Em sacos de ráfia próximos aos locais de geração.
Gesso de revestimento, placas acartonadas e artefatos
Em pilhas formadas próximas aos locais de geração dos resíduos, nos respectivos pavimentos.
Solos
Eventualmente em pilhas e, preferencialmente, para imediata remoção (carregamento dos caminhões ou caçambas estacionárias logo após a remoção dos resíduos de seu local de origem).
Telas de fachada e de proteção
Recolher após o uso e dispor em local adequado.
EPS (Poliestireno expandido) – exemplo: isopor
Quando em pequenos pedaços, colocar em sacos de ráfia.
Em placas, formar fardos.
EPS (Poliestireno expandido) – exemplo: isopor Resíduos perigosos presentes em embalagens plásticas e de metal, instrumentos de aplicação como broxas, pincéis, trinchas e outros materiais auxiliares como panos, trapos, estopas etc.
Manuseio com os cuidados observados pelo fabricante do insumo na ficha de segurança da embalagem ou do elemento contaminante do instrumento de trabalho. Imediato transporte pelo usuário para o local de acondicionamento final.
Restos de uniforme, botas, panos e trapos sem contaminação por produtos químicos.
Disposição nos bags para outros resíduos.
Tabela formatada por Frank e Sustentabilidade


Resíduos não oriundos da atividade construtiva:

TIPOS DE RESÍDUO
ACONDICIONAMENTO INICIAL
Restos de alimentos, e suas embalagens, copos plásticos usados e papéis sujos (refeitório, sanitários e áreas de vivência).
Cestos para resíduos com sacos plásticos para coleta convencional
Resíduos de ambulatório.
Acondicionar em dispositivos, conforme normas específicas.
Tabela formatada por Frank e Sustentabilidade

Transporte interno

Deve ser atribuição específica dos operários que se encarregarem da coleta dos resíduos nos pavimentos. Eles ficam com a responsabilidade de trocar os sacos de ráfia com resíduos contidos nas bombonas por sacos vazios, e, em seguida, de transportar os sacos de ráfia com os resíduos até os locais de acondicionamento final.

O transporte interno pode utilizar os meios convencionais e disponíveis: transporte horizontal (carrinhos, giricas, transporte manual) ou transporte vertical (elevador de carga, grua, condutor de entulho). As rotinas de coleta dos resíduos nos pavimentos devem estar ajustadas à disponibilidade dos equipamentos para transporte vertical (grua e elevador de carga, por exemplo). O ideal é que, no planejamento da implantação do canteiro, haja preocupação específica com a movimentação dos resíduos para minimizar as possibilidades de formação de “gargalos”. Equipamentos como o condutor de entulho, por exemplo, podem propiciar melhores resultados, agilizando o transporte interno de resíduos de alvenaria, concreto e cerâmicos.

As recomendações para transporte interno de cada tipo de resíduo estão no quadro abaixo, do qual foram excluídos alguns resíduos que precisam de acondicionamento final imediatamente após a coleta.


TIPOS DE RESÍDUO
TRANSPORTE INTERNO
Blocos de concreto, blocos cerâmicos, argamassas, outros componentes cerâmicos, concreto, tijolos e assemelhados.
Carrinhos ou giricas para deslocamento horizontal e condutor de entulho, elevador de carga ou grua para transporte vertical.
Madeira
Grandes volumes: transporte manual (em fardos) com auxílio de giricas ou carrinhos associados a elevador de carga ou grua.
Pequenos volumes: deslocamento horizontal manual (dentro dos sacos de ráfia) e vertical com auxílio de elevador de carga ou grua, quando necessário.
Plástico, papelão, papéis, metal, serragem e EPS (poliestireno expandido, por exemplo, isopor)
Transporte dos resíduos contidos em sacos, bags ou em fardos com o auxílio de elevador de carga ou grua, quando necessário.
Gesso de revestimento, placas acartonadas e artefatos
Carrinhos ou giricas para deslocamento horizontal e elevador de carga ou grua para transporte vertical.
Solos
Equipamentos disponíveis para escavação e transporte (pá-carregadeira, “bobcat” etc.). Para pequenos volumes, carrinhos e giricas.



















Tabela formatada por Frank e Sustentabilidade

Acondicionamento final


Na definição do tamanho, quantidade, localização e do tipo de dispositivo a ser utilizado para o acondicionamento final dos resíduos deve ser considerado este conjunto de fatores: volume e características físicas dos resíduos, facilitação para a coleta, controle da utilização dos dispositivos (especialmente quando dispostos fora do canteiro), segurança para os usuários e preservação da qualidade dos resíduos nas condições necessárias para a destinação. No decorrer da execução da obra as soluções para o acondicionamento final poderão variar. Mas para o êxito da gestão dos resíduos basta respeitar o conjunto de fatores mencionado.


TIPOS DE RESÍDUO
ACONDICIONAMENTO FINAL
Blocos de concreto, blocos cerâmicos, argamassas, outros componentes cerâmicos, concreto, tijolos e assemelhados.
Preferencialmente em caçambas estacionárias.
Madeira
Preferencialmente em baias sinalizadas, podendo ser utilizadas caçambas estacionárias.
Plásticos (sacaria de embalagens, aparas de tubulações etc.)
Em bags sinalizados.
Papelão (sacos e caixas de embalagens dos insumos utilizados durante a obra) e papéis (escritório)
Em bags sinalizados ou em fardos, mantidos ambos em local coberto.
Metal (ferro, aço, fiação revestida, arames etc.)
Em baias sinalizadas.
Serragem
Baia para acúmulo dos sacos contendo o resíduo.
Gesso de revestimento, placas acartonadas e artefatos
Em caçambas estacionárias, respeitando condição de segregação em relação aos resíduos de alvenaria e concreto.
Solos
Em caçambas estacionárias, preferencialmente separados dos
resíduos de alvenaria e concreto.
Telas de fachada e de proteção
Dispor em local de fácil acesso e solicitar imediatamente a retirada ao destinatário.
EPS (poliestireno expandido) – exemplo: isopor
Baia para acúmulo dos sacos contendo o resíduo ou fardos.
Resíduos perigosos presentes em embalagens plásticas e de metal, instrumentos de aplicação como broxas,
pincéis, trinchas e outros materiais auxiliares como panos, trapos, estopas etc.
Em baias devidamente sinalizadas e para uso restrito das pessoas que, durante suas tarefas, manuseiam estes resíduos.
Restos de uniformes, botas, panos e trapos sem contaminação por produtos químicos.
Em bags para outros resíduos.

Tabela formatada por Frank e Sustentabilidade


Resíduos não oriundos da atividade construtiva:

TIPOS DE RESÍDUO
ACONDICIONAMENTO FINAL
Restos de alimentos e suas embalagens, copos plásticos usados e papéis sujos (refeitório, sanitários e áreas de vivência).
Cestos para resíduos com sacos plásticos para coleta convencional.
Resíduos de ambulatório.
Acondicionar em dispositivos, conforme normas específicas.
Tabela formatada por Frank e Sustentabilidade
FONTE DO TEXTO:  gestão ambiental de resíduos de construção civil - cuiaba.mt.gov.br/upload/arquivo/Manual_Residuos_Solidos.